JORNAL O CAXIENSE
O presidente do Conselho Municipal de Saúde, Paulo Cardoso Alves, negou o pedido da secretária municipal de Saúde, Maria do Rosário Antoniazzi, que havia solicitado uma reunião extraordinária para tratar do caso da Associação de Apoio a Pessoas com Câncer (Aapecan). A secretária, que representa o poder público no Conselho, queria rediscutir a concessão do atestado de pleno e regular funcionamento concedido à entidade por meio de um documento assinado por Alves.
“Eu li todas as atas de reuniões realizadas este ano e a concessão desse atestado não foi aprovada em assembleia com os conselheiros. Por isso considero o documento sem validade e gostaria que isso fosse colocado em uma reunião com todos os integrantes do Conselho”, afirma a secretária.
Alves argumentou que não vai marcar reunião extraordinária só porque a secretária pediu e que, se precisar discutir o caso da Aapecan, fará isso em reunião ordinária. Ele também disse que encaminhou um pedido às comissões técnica e de fiscalização para que analisassem a documentação da entidade e decidissem se há necessidade de rever a concessão da autorização assinada por ele em nome do Conselho.
O presidente do órgão, que tem entre suas atribuições a fiscalização das entidades, defende a Aapecan e diz que não há qualquer tipo de problema com ela. Alves admite que não leu o relatório feito pelo Conselho Municipal de Assistência Social, que aponta problemas na destinação dos recursos da entidade, conforme mostrou reportagem da edição 34 d´O Caxiense.
O Caxiense solicitou a Alves a relação dos nomes dos integrantes do Conselho de Saúde, principalmente os das comissões técnica e de fiscalização, que seriam encarregados de analisar seu pedido de reavaliação dos documentos, mas ele não quis informar. Por isso, a reportagem entrou em contato apenas com os que ela sabia que faziam parte do órgão.
O vice-presidente do Conselho, Eoci Ribeiro, não quis dar entrevista porque, segundo ele, o caso é delicado e está sob análise do grupo. Ele não sabia que a entidade havia recebido o atestado de pleno e regular funcionamento nem que Alves teria solicitado às comissões a análise de documentos da entidade.
O conselheiro Pedro Abreu, que integra a a comissão técnica, garante que não recebeu nenhum pedido de análise. A exemplo do vice-presidente, não quis opinar sobre o caso antes de se inteirar melhor sobre o assunto. E o conselheiro Clenau Soares Oliveira estranhou ao ser questionado sobre o atestado concedido à Aapecan. “Para o atestado ser concedido teria que passar por votação em assembleia. E isso nunca aconteceu”.
A secretária Maria do Rosário diz que vai reencaminhar o pedido de reunião. Ela entende que, na condição de conselheira, tem o direito de solicitar esclarecimentos sobre um assunto que envolve o órgão. “Um documento foi concedido a essa entidade sem aprovação da assembleia e eu acredito que isso precisa ser esclarecido não somente a mim mas a todos os conselheiros”.
O presidente do Conselho Municipal de Saúde, Paulo Cardoso Alves, negou o pedido da secretária municipal de Saúde, Maria do Rosário Antoniazzi, que havia solicitado uma reunião extraordinária para tratar do caso da Associação de Apoio a Pessoas com Câncer (Aapecan). A secretária, que representa o poder público no Conselho, queria rediscutir a concessão do atestado de pleno e regular funcionamento concedido à entidade por meio de um documento assinado por Alves.
“Eu li todas as atas de reuniões realizadas este ano e a concessão desse atestado não foi aprovada em assembleia com os conselheiros. Por isso considero o documento sem validade e gostaria que isso fosse colocado em uma reunião com todos os integrantes do Conselho”, afirma a secretária.
Alves argumentou que não vai marcar reunião extraordinária só porque a secretária pediu e que, se precisar discutir o caso da Aapecan, fará isso em reunião ordinária. Ele também disse que encaminhou um pedido às comissões técnica e de fiscalização para que analisassem a documentação da entidade e decidissem se há necessidade de rever a concessão da autorização assinada por ele em nome do Conselho.
O presidente do órgão, que tem entre suas atribuições a fiscalização das entidades, defende a Aapecan e diz que não há qualquer tipo de problema com ela. Alves admite que não leu o relatório feito pelo Conselho Municipal de Assistência Social, que aponta problemas na destinação dos recursos da entidade, conforme mostrou reportagem da edição 34 d´O Caxiense.
O Caxiense solicitou a Alves a relação dos nomes dos integrantes do Conselho de Saúde, principalmente os das comissões técnica e de fiscalização, que seriam encarregados de analisar seu pedido de reavaliação dos documentos, mas ele não quis informar. Por isso, a reportagem entrou em contato apenas com os que ela sabia que faziam parte do órgão.
O vice-presidente do Conselho, Eoci Ribeiro, não quis dar entrevista porque, segundo ele, o caso é delicado e está sob análise do grupo. Ele não sabia que a entidade havia recebido o atestado de pleno e regular funcionamento nem que Alves teria solicitado às comissões a análise de documentos da entidade.
O conselheiro Pedro Abreu, que integra a a comissão técnica, garante que não recebeu nenhum pedido de análise. A exemplo do vice-presidente, não quis opinar sobre o caso antes de se inteirar melhor sobre o assunto. E o conselheiro Clenau Soares Oliveira estranhou ao ser questionado sobre o atestado concedido à Aapecan. “Para o atestado ser concedido teria que passar por votação em assembleia. E isso nunca aconteceu”.
A secretária Maria do Rosário diz que vai reencaminhar o pedido de reunião. Ela entende que, na condição de conselheira, tem o direito de solicitar esclarecimentos sobre um assunto que envolve o órgão. “Um documento foi concedido a essa entidade sem aprovação da assembleia e eu acredito que isso precisa ser esclarecido não somente a mim mas a todos os conselheiros”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário