terça-feira, 24 de agosto de 2010

Beto Albuquerque e Adamoli inauguram Comitê em Caxias do Sul

SITE BETO ALBUQUERQUE
01/08/2010

Candidato à reeleição, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB) esteve em Caxias do Sul neste sábado (31), onde inaugurou com José Adamoli, candidato socialista a uma vaga na Assembléia Legislativa, o comitê conjunto de campanha. O evento contou com a presença da candidata ao senado pela Unidade Popular pelo Rio Grande, Abgail Pereira e do presidente estadual do PSB, Caleb de Oliveira, além de lideranças da região e militantes.

Os socialistas aproveitaram a inauguração do Comitê para promover encontro da militância digital. O coordenador da campanha digital do deputado Beto Albuquerque, Alexandre Mattos, esclareceu sobre as regras da campanha virtual e como se tornar um militante digital responsável e efetivo.

Entre uma agenda de campanha e outra, Beto Albuquerque achou um tempinho para dedicar-se a um hobby que cultiva desde 2003: produzir o vinho Fra Bartolommeo. Produzido em Caxias do Sul em sociedade com os amigos Caleb de Oliveira, presidente estadual do PSB, e José Bianchi (foto), o cabernet sauvignon não é comercializável, explica Beto. “Gostamos de vinho e apreciamos esta cultura gaúcha, mas se beber não dirija”, lembra o parlamentar. Filho de pai português e mãe italiana, o deputado conta que a fabricação é sem compromisso e que a parte da cota que lhe cabe é usada para presentear amigos em datas especiais.

Patram quer identificar responsáveis

JORNAL O PIONEIRO

A operação da Patrulha Ambiental (Patram) para identificar autores de queimadas nos campos da Serra ocorreria ontem, mas foi adiada. A nova previsão é até o final da semana, conforme o capitão Cesar Augusto Chaves, da 2ª Companhia Ambiental de Caxias do Sul. A justificativa é que o batalhão caxiense reforçou a Operação Centauro Verde, que prendeu 14 pessoas e apreendeu 39 armas e mais de 200 animais, ontem, no Norte do Estado.

A Patram já vem punindo responsáveis por queimadas, principalmente nos Campos de Cima da Serra, em ações de rotina. Nesta região, mais de 30 atuações foram feitas nos últimos 10 dias, conforme o capitão Chaves. Entres as cidades envolvidas estão Bom Jesus, Jaquirana e Vacaria.

– Tem queimadas de até 300 hectares de um mesmo proprietário, como ocorreu em Vacaria – contou o comandante.

Agosto e setembro são os meses com maior concentração de incêndios por causa da renovação da pastagem, segundo o capitão. Por isso, a intenção da Patram em realizar uma grande operação nos próximos dias.

– A gente quer fazer antes da chuva, porque é mais fácil identificar os focos de queimadas, já que a fumaça é vista à distância.

Para o capitão, o nevoeiro que encobre o Estado não é novidade.

– Tenho convicção que a fumaça é causada por queimadas, porque a nuvem fica estacionada, principalmente quando não tem vento – diz.

Fumaça sem monitoramento

JORNAL O PIONEIRO

Queimadas não só modificam a paisagem como também podem provocar problemas respiratórios

Caxias do Sul – A poluição visual provocada por queimadas nos campos da Serra e no restante do Estado pode ser vista desde domingo. O que ninguém sabe é a quantidade de poluentes presentes, já que Caxias do Sul, por exemplo, não possui nenhum aparelho de medição da qualidade do ar em funcionamento. A estação meteorológica do bairro São José está com os esquipamentos estragados. A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), responsável pelo controle da poluição atmosférica, diz que o mesmo problemo na maioria das cidades onde atua, inclusive em Porto Alegre.

A medição mais próxima foi feita em Canoas, na tarde de domingo, e contabilizou um Índice de Qualidade do Ar (IQAr) na marca de 75, ou seja, regular. Para uma pessoa saudável, este tipo de poluição não representa tantos riscos. Os que sofrem com doenças respiratórios, porém, principalmente crianças e idosos, podem ter seus problemas agravados.

– Qualquer alteração no clima pressupõe risco maior. Com tempo seco e fumaça, há maior probabilidade de se desenvolver alergias, como rinite, e complicações como pneumonia – destaca o médico João Luiz Kras Borges, pneumologista infantil do Hospital Geral.

Saber o grau de influência do ar de Caxias na ocorrência dessas doenças é que fica difícil. Conforme o diretor técnico da Fepam, Flávio Wiegand, os equipamentos estão em manutenção.

– Isso já faz mais de anos. A estação tinha dois equipamentos, de medição de material particulado fino e dióxido de enxofre, mas os dois não estão funcionando. Praticamente toda nossa rede está com problemas – explica.

Em matéria publicada em 2007, o Pioneiro já constatava que o aparelho não funcionava havia cerca de um ano e meio.

– Existe uma verba disponível e dentro de alguns meses estaremos adquirindo novos aparelhos para substituir os que estão condenados – disse Wiegand.

O Secretário Municipal do Meio Ambiente, Adelino Teles, não pretende depender apenas da Fepam para diagnosticar a qualidade do ar no futuro.

– Queremos colocar quatro equipamentos para medição em regiões diferentes da cidade. Temos projeto e estamos tentando conseguir verba federal com o Ministério do Meio Ambiente – afirma Teles.

SOS abrigos de ônibus

JORNAL O PIONEIRO

Cerca de 30 paradas de ônibus estão danificadas em Caxias do Sul

Caxias do Sul – Quando perdem a função de abrigar e se tornam meramente decorativas, é sinal de que há tempo as paradas de ônibus esperam por manutenção. A própria prefeitura admite que há dezenas de pontos em péssimas condições: cerca de 30 paradas, estima Rogério Garcia, diretor de sinalização viária da Secretaria Municipal do Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMTTM).

Conforme o diretor de transportes, Osvaldo Della Giustina, há 41 pontos nas estações principais e secundárias de Caxias com estrutura semelhante às paradas mais conhecidas, do Ópera e da Catedral. Outros 2,5 mil abrigos convencionais estão espalhados pela cidade. Comparado ao número total de paradas, a quantidade de problemas é pequena. O que assusta é a frequência e a intensidade dos estragos.

Somente na última quinzena, dois pontos de ônibus foram danificados. Um deles fica em região movimentada, em Lourdes. Em plena Avenida Júlio de Castilhos, em frente ao Arquivo Histórico Municipal, só sobraram os bancos. A parada foi destruída no dia 12 de agosto, conforme flagrou, com uma câmera, um publicitário que trabalha nas imediações.

– Cheguei de manhã para trabalhar e ela já estava torta. Um caminhão acabou danificando mais ainda. Ela ficou dois dias com fita de isolamento e as pessoas corriam risco, porque iam no meio da rua fazer sinal para o ônibus parar – relata Juliano Eberhardt, 20 anos.

Outra parada, na Rota do Sol, em frente à Codeca, foi entortada a tal ponto que os passageiros tinham de esperar o ônibus sem abrigo algum.

– Não sei o que aconteceu, mas vento não ia fazer isso. Se chover, temos que ficar agachados para não nos molharmos – queixa-se a balconista Daiane Santos, 29, que viu a parada danificada pela primeira vez na semana retrasada.

Na última quarta-feira, nem ficar agachado resolvia: toda a cobertura simplesmente sumiu.

A maioria dos danos é causada por acidentes de trânsito, acredita o diretor de sinalização da SMTTM.

– Os próprios ônibus da Visate têm batido bastante nos abrigos – reconhece Garcia.

Atos de vandalismo também são registrados. Mas é o tempo um dos principais fatores que contribuem para a deterioração das paradas, tanto o climático quando o cronológico. Temporais e vendavais capazes de prejudicar uma parada são mais raros. É mais comum aparecer postes corroídos e goteiras no telhado. O dirigente calcula que 10% dos abrigos são antigos.

Hora e temperatura de volta às ruas

JORNAL O PIONEIRO

Relógios digitais começam a ser ligados após mais de um mês desativados por problemas de licitação

Caxias do Sul – Quem passou ontem pela região central pôde perceber a volta do funcionamento de relógios digitais que marcam hora e temperatura. Desativados desde 20 de julho, data em que acabou o contrato com a empresa Ativa, responsável pelos equipamentos, quatro aparelhos foram ligados. A ação se deu após outro fracasso na licitação lançada para contratar nova empresa de manutenção.

Na manhã de ontem seriam abertas as propostas para exploração do serviço, mas nenhuma empresa procurou a prefeitura. Essa foi a segunda vez que a concorrência não teve inscritos (a outra foi em junho).

Para compensar o desinteresse, a Secretaria de Obras e Serviços Públicos contratou emergencialmente a Ultratec para a manutenção provisória dos relógios. Segundo o secretário Celso Empinotti, os 17 aparelhos serão ativados ao longo da semana.

Depois, o que estará em estudo é a responsabilidade sobre o serviço: se ficará em definitivo com a prefeitura ou se haverá nova licitação.

– Algumas empresas chegaram a retirar informações sobre a licitação, mas nenhuma se inscreveu. Agora a gente vai falar com algumas delas, perguntar por que não vieram.

Outro plano adiado com a falta de interessados é a instalação de mais relógios digitais em outros pontos.

Inicialmente, além da manutenção dos atuais 17 equipamentos, a licitação previa a implantação de outros 20 relógios digitais.

Os novos aparelhos seriam instalados em lugares como o Aeroporto Hugo Cantergiani, Monumento Nacional ao Imigrante, Pavilhões da Festa da Uva e nas praças dos distritos da cidade.

EXPOINTER - De Caxias, 32 animais participam

JORNAL O PIONEIRO

Neste ano, Caxias levará à Expointer equinos e bovinos. Ao todo, 37 animais foram observados pela Inspetoria Veterinária da cidade e considerados aptos para participar da feira. Entretanto, por decisão dos criadores, apenas 32 seguirão para Esteio, onde serão avaliados. A Expointer 2010 começa no próximo sábado e se estende até 5 de setembro, no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).

De acordo com a médica veterinária e chefe da Inspetoria Veterinária de Caxias do Sul, Luiza Virginia de Zorzi Caon, os animais se encontram de acordo com a legislação sanitária, ou seja, em bom estado de saúde e com as vacinas todas em dia.

– Cada espécie tem sua exigência sanitária. E todos os inscritos estão em condições de ir para a feira. São animais muito lindos – observa.

A veterinária sublinha que uma novidade deste ano é Caxias inscrever bovinos da raça Gir Leiteiro. Luiza Virginia lembra que a feira é uma vitrine do que há de melhor em termos de reprodutores. A veterinária informa que tanto os cavalos como os bois e vacas vão ser transportados de Caxias a Esteio a partir de amanhã. Ela também destaca que a cidade terá um cavalo concorrendo à final do Freio de Ouro.

Coordenador do Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulos dos Vinhedos, Valdecir Souza de Lima, também frisa a relevância de a cidade ter um representante no Freio de Ouro, que é a maior prova de seleção da raça. Segundo Lima, haverá, ainda, pelo menos, mais outro cavalo da Serra gaúcha nessa final. Ele é treinado em São Francisco de Paula.

– Nós sempre buscamos participar do Freio. E é de grande valia ver a região com presente na final desse concurso. De um total demais de 1 mil inscritos, ficaram 46 machos e 46 fêmeas. Agora, eles terão de passar por várias provas durante a Expointer para ficar entre os melhores. Essas provas envolvem beleza e funcionalidade – explica Lima.