quarta-feira, 30 de junho de 2010

Rede de televisão CNT deve se instalar em Caxias até o fim do ano

SITE DO JORNAL O CAXIENSE - Caxias do Sul

Caxias do Sul ganhará, em breve, um novo canal de televisão. A rede CNT, com sede em Curitiba (PR), deve começar a operar na cidade até o fim deste ano, transmitindo em sinal aberto (canal 31) e também pelo cabo. O gerente de retransmissão da rede, Luiz Barcik, explica que a CNT instalará uma geradora, e não só uma retransmissora:

“Começaremos com programação nacional até montarmos estúdio e contratarmos a equipe de jornalismo e o restante do pessoal. Mas em um ou dois meses já teremos programação local.”

O investimento, segundo ele, passa de R$ 4 milhões, e de início serão gerados entre 15 e 20 empregos – número que deve se expandir logo que a TV entrar em operação.

“Temos todo o equipamento comprado, e eu já estive em Caxias para avaliar locais para instalação”, conta Barcik.

A CNT desembarcará em Caxias sob o nome de TV Diamante, afiliada da rede. O extrato do contrato de concessão, válida por um período de 15 anos, foi publicado no Diário Oficial da última sexta-feira, dia 18. A assinatura ocorreu no dia 16, entre o ministro das Comunicações, José Artur Filardi Leite, e o sócio-gerente da Televisão Diamante Ltda., Sérgio Kunihiro Tokutsune.

Barcik explica que agora a CNT aguarda apenas a aprovação do projeto técnico, apresentado nesta semana ao governo federal. Essa documentação é referente a questões como localização da antena, limites de potência do sinal e outros parâmetros técnicos. A previsão do gerente é que o projeto esteja aprovado dentro de três meses. A abertura do canal em Caxias já anima planos mais audaciosos.

“Existe a ideia de expandir o sinal para todo o Rio Grande do Sul”, revela Barcik, acrescentando que a CNT já possui uma retransmissora em Porto Alegre.

Atualmente, o canal só pode ser assistido em Caxias pela TV por assinatura Sky, no canal 25, e por antena parabólica (com direcionamento para o satélite Brasil Sat B4). A grade de programação da CNT inclui novelas, séries, telejornais e programas esportivos.

por Felipe Boff

O VERDE DE CAXIAS

GAZETA DE CAIXAS

Caxias do Sul é uma cidade exemplo de preservação ambiental. Nem todos concordam com esta afirmação, mas a manutenção de parques e os projetos de educação ambiental reforçam o importante papel da cidade na construção de um futuro mais verde.

Em uma manhã gelada de outono, nove e meia da manhã, 8ºC e havia cinco pessoas praticando exercícios no Parque Cinquentenário. Em plena Semana do Meio Ambiente, não há temperatura que o caxiense não desafie para valorizar os Parques e Praças da Cidade. A educação ambiental e a consciência ecológica estão muito presentes na população caxiense, mas ainda podem melhorar muito.

Área Central
Só na área central da cidade são quase 13 hectares de área verde, considerando apenas o Parque dos Macaquinhos e o Cinquentenário. Além desses dois parques ainda há o Parque de Exposição Dr. Mario Bernardino Ramos, mais conhecido como Pavilhões da Festa da Uva, o Parque da Lagoa no Desvio Rizzo, o Parque Dr. Celeste Gobatto no Bairro Interlagos e o Jardim Botânico que fica junto à Represa São Paulo, na Bacia Hidrográfica do Arroio Dal Bó.
Para a funcionaria da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer – SMEL, Débora, “Os parque são de extrema importância para quem vive na correria em meio a uma cidade que é tão industrializada”. Débora auxilia as pessoas que praticam exercícios físicos na AMEI – Academia da Melhor Idade no Parque Cinquentenário.

Quatro mil pessoas
As AMEI dispostas pela cidade atendem mais de quatro mil pessoas por mês. “No inverno diminui o número de pessoas, mas sempre tem quem venha tomar chimarrão no fim da tarde, passear com os filhos, casais de namorados, e, claro, os idosos que vêm até aqui fazer exercícios”, disse Débora.

Uma Opção de Vida
Para a moradora de Florianópolis, Shirlei, que está em Caxias há 3 anos, a atividade física é uma opção de vida. Ela nem ao menos parou de caminhar para nos dar entrevista, pois caso parasse o corpo esfriava. Segundo Shirlei, “a atividade física ajuda o corpo nos dois sentidos, tanto fisicamente quando intelectualmente”.

Ar puro
E ela reforça a importância da existência dos parques: “Aqui a gente respira um ar puro, mesmo que tenham carros passando ao redor, é melhor do que caminhar na rua”. Ela faz academia há três anos, e começou a caminhar nos parque há cinco meses, para Shirlei “deve-se cada vez mais valorizar espaços como esses”.

Lixo em Caxias
Hoje são recolhidos aproximadamente 50 caminhões de coleta por dia, o que gera nos Aterros e Associações de Recicladores uma produção de 340 toneladas de lixo diária. O novo Aterro na localidade de Vila Seca, a Central de Tratamento de Resíduos Rincão das Flores será equipado com alta tecnologia para transformar o lixo em energia elétrica e adubo.

ETA
Segundo o Geólogo, Nério Susin, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente – SEMMA, “estamos encerrando os estudos do ETA – Estação de Tratamento de Afluentes, esse projeto vai demorar um ano para ficar completo. Depois de pronto ele transformará o gás metano em energia elétrica”. De todo o lixo produzido em Caxias, 20% irão para associações de recicladores, 30% serão aterrados e 50% serão reaproveitados na produção de energia e adubo.

Projetos de Preservação
Atualmente existem três Projetos de Educação Ambiental realizados pela Codeca. O primeiro é o ‘Projeto Reciclar na Escola’ que ensina as crianças a maneira correta de separar o lixo orgânico do seletivo, ele atende 89 escolas e 37 mil estudantes. O outro é o ‘Caminhos do Lixo’, que é uma visita guiada pelos principais pontos que trabalham com o lixo em Caxias, começa na Codeca, uma Associação de Recicladores, o Aterro de São Giácomo e termina no Museu do Lixo nos Pavilhões da Festa da Uva.

Óleo de Cozinha
E o terceiro projeto é o ‘Óleo de Cozinha’, que visa conscientizar a população sobre a importância em dar um fim correto ao óleo de cozinha. A maioria das pessoas larga o óleo na pia, o que acaba danificando a instalação hidráulica e poluindo a água. Um litro de óleo é capaz de poluir um milhão de litros de água. O custo de tratamento desta água poluída corresponde a 20% do que é gasto com tratamento de esgoto.
Gabriel Rodrigues

Centro Especializado de Saúde tem nova sede

GAZETA DE CAXIAS

A partir do dia 1º de julho, o Centro Especializado de Saúde (CES) passa a operar no prédio da rua Sinimbu

A Prefeitura de Caxias, por meio da Secretaria da Saúde (SMC), informa que a partir do dia 1º de julho, os serviços alocados junto ao Centro Especializado de Saúde - CES, elencados na relação abaixo, terão suas instalações transferidas para o prédio da rua Sinimbu nº 2231, próximo ao Camelódromo.

OS SERVIÇOS QUE SERÃO TRANSFERIDOS SÃO:

Especialidades Pediátricas: ADREP (ambulatório de doenças respiratórias pediátricas); ADE (ambulatório de dificuldades escolares-neuro, fono, hebiatra, psiquiatra, psicóloga, educadora especial); terapeuta ocupacional; neurologia; cirurgia pediátrica; cardiologia; nefrologia;

Serviço Municipal de Infectologia: ambulatório da TBC, Hanseníase, Hepatites, AIDS; Homeopatia; Hematologia; Anestesia; Ambulatório de Nutrição; Endocrinologia; Cardiologia; SAME - Serviço de Arquivo Médico; Farmácia de Medicamentos Controlados; Farmácia de Medicação Especial e Excepcional; Proctologia; Ortopedia (Dr. Mandeli); Angiologia (Dr. Herton Lopes); Gastroenterologia e Fonoaudiologia.

Em razão da mudança de endereço, comunicamos que não haverá atendimento para estas especialidades nos dias 28/06, 29/06 e 30/06. O atendimento normalizará no dia 1º de julho a partir das 13h. As consultas que já houverem sido marcadas para estas datas serão reagendadas pela própria administração do CES, não havendo necessidade do usuário retornar à UBS para marcação.

A Farmácia de Medicação Controlada estará fechada nos dias 29 e 30 de junho, reabrindo dia 1º de julho, às 9h. Já a Farmácia de Medicação Especial e Excepcional, encerrou o expediente dia 25 de junho reabrindo também dia 1º de julho, às 9h.

Aproveitando a oportunidade, convidamos a Comunidade para o evento de inauguração, que acontecerá no dia 1º de julho, a partir das 9h, junto ao prédio da Sinimbu.

Por João C. Garavaglia

UM EXÉRCITO PRONTO PARA SOCORRER

PIONEIRO DE CAXIAS
Preparar os serviços de resgate para atender acidentes com número alto de vítimas foi o objetivo de uma simulação segunda à noite, no Aeroporto Regional Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul. A iniciativa testou um plano que pode mobilizar todos os setores de emergência em poucos minutos

Caxias do Sul – Se um desastre aéreo ou outro tipo de acidente de grandes proporções ocorresse em Caxias, o tempo de resposta para o socorro das vítimas seria imediato e organizado. Isso ficou evidente na noite de segunda-feira, durante um exercício que simulou um acidente com 37 vítimas no Aeroporto Regional Hugo Cantergiani. A atividade envolveu 110 profissionais, entre médicos, enfermeiros, bombeiros, policiais, entre outros. O exercício serviu para testar o plano de contingência da Comissão Municipal de Defesa Civil (Comdec) e avaliar como agiriam os serviços de resgate diante de uma situação drástica. Foi o terceiro teste do gênero realizado em Caxias do Sul.

O Exercício Aeronáutico Complexo, como é chamado, levou em conta um desastre aéreo noturno. A Comdec queria saber quanto tempo bombeiros e ambulâncias levariam para chegar ao ponto do acidente. Estava sob avaliação também a organização e o primeiro atendimento às múltiplas vítimas, a recepção nos hospitais e os serviços de apoio no trânsito e nas comunicações. Em média, o aeroporto opera três voos diários com aviões de grande porte e 150 pousos e decolagens mensais com pequenas aeronaves.
– Foi importante para a integração entre os serviços. Os acidentes são imprevisíveis, por isso é necessário unir os esforços de socorro e organizá-los – ressaltou o presidente da Comdec, tenente-coronel José Francisco Barden da Rosa.

Cada grupo de feridos tinha um avaliador que controlava se o tempo e os procedimentos estavam dentro do esperado. Por exemplo: se uma pessoa com ferimentos graves era resgatada e medicada a tempo de se evitar a morte. A simulação durou 34 minutos, contados a partir do primeiro telefonema ao Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) até a última vítima ser levada ao hospital.

Barden explica que o procedimento mais importante em situações assim é a triagem dos feridos. Isso acontece porque os primeiros socorristas que chegam ao ponto do desastre enfrentam grandes problemas. Um deles é o cenário diferente do dia-a-dia. Por esse motivo, os métodos rotineiros não são aplicáveis nos grandes acidentes.

Segundo o coronel, se as equipes voltarem a atenção para reanimar uma ou mais vítimas, as outras com potencial de sobrevivência podem morrer. A regra é fazer uma seleção dos feridos graves e não-graves para agilizar o socorro médico.
– Em um acidente real é preciso observar todos os detalhes, o que implica na triagem rápida dos feridos, no posicionamento correto dos veículos e na competência de cada órgão – alerta Barden.

Segundo o comandante operacional do Corpo de Bombeiros, capitão Márcio Leandro Silva da Silva, a simulação serviu para mostrar ao município que existe um plano de ação para enfrentar grandes desastres. Diversos funcionários de hospitais, serviços de resgate, policiais e outros servidores foram capacitados na corporação, em uma parceria com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Conforme Márcio, os hospitais puderam fazer uma avaliação das equipes de plantão e a estrutura é suficiente para receber um grande número de feridos.
– Estamos prontos para esses enfrentamentos. Isso pode ser aplicado em acidentes aéreos ou com ônibus, por exemplo – explica o capitão.
O desafio agora, segundo Márcio, é estender esse atendimento a cidades vizinhas que não possuem a estrutura de Caxias, dentro de um plano de auxílio mútuo.

ADRIANO DUARTE

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Sobram vagas em Caxias do Sul, mas falta de qualificação impede preenchimento das funções

SITE DO JORNAL PIONEIRO - Caxias do Sul

A indústria caxiense retomou o vigor a partir deste ano, aumentando as vendas e, por consequência, a produção. Para dar conta de atender o mercado, muitas empresas estão abrindo espaço para novas contratações. A boa notícia, no entanto, revela um dado preocupante: a falta de qualificação dos trabalhadores.

Não há dados exatos sobre a necessidade de profissionais em Caxias, mas um levantamento do Pioneiro junto aos setores metalmecânico e do vestuário, por exemplo, apurou que existem cerca de 3,6 mil postos de trabalho aguardando pessoas treinadas para assumi-los.

— As empresas até gostam do meu currículo, porque já tenho certa experiência, mas, como não fiz determinados cursos, acabo ficando na fila de espera. Na última entrevista, o gerente de uma empresa me disse que, se eu soubesse LID (Leitura e Interpretação de Desenho), certamente, seria chamado. Depois desse dia, resolvi fazer o curso — conta o estudante Gustavo Prezzi, 22 anos, que está sem emprego formal há cerca de um ano.

Na Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social/Sistema Nacional de Emprego (FGTAS/Sine), o atual coordenador, Antonio Pescador, também confirma que os postos surgem, porém não há procura de parte dos trabalhadores. Para a função de açougueiro e torneiro CNC, por exemplo, sempre há empregos.

A solução para o empasse, concordam especialistas, é a qualificação. Demonstrar interesse em aprender, independentemente da função que exerce ou deseja exercer, revelar comprometimento em relação ao trabalho e investir em estudo são algumas das dicas da diretora financeira da InovaRH, Eliane Vanildo da Silva.

Vagas de difícil colocação

No setor da indústria: torneiro CNC, serralheiro, soldador, pintor a pistola e montador. Para ter ideia, na terça-feira, dia 22, havia de 15 a 20 vagas abertas para soldador. A proposta salarial oferecida pelas empresas cadastradas no Sine para essa função varia de R$ 800 a R$ 1,2 mil + benefícios.

Na construção civil:pedreiro, carpinteiro e ferreiro. Só de carpinteiro, há cerca de 20 vagas abertas. A média salarial proposta é de R$ 1 mil + benefícios.
No segmento alimentício: açougueiro, padeiro, pizzaiolo, confeiteiro e cozinheiro. Para cozinheiros, há 20 vagas abertas. O salário para essa função varia de R$ 550 a R$ 900.

No setor de confecções/vestuário: cortador de roupa e costureira. Para costureira, estão abertas de 10 a 12 vagas e o salário vai de R$ 650 a R$ 800 + benefícios.

Vania Marta Espeiorin

Caxias vive a “febre” das cesarianas

SITE JORNAL GAZETA DE CAXIAS - Caxis do Sul

Confirmando uma tendência nacional já observada nas últimas duas décadas, o número de partos cesáreos no município não para de crescer. Do total de 5.878 nascimentos registrados em Caxias no ano de 2009, 3.817 foram através de parto cesáreo, ou seja, 65% do total.

Índices
A média na região em 2008 foi 64,5% e no Estado foi 53,7%, considerando todos os partos ocorridos no sistema público e privado. Separados, os sistemas revelam que o número de partos cesáreos é bem maior no sistema privado que no público.

Situação crítica
A situação é tão crítica que, na última semana, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Conselho Federal de Medicina, a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia lançaram uma pesquisa entre os médicos ligados aos planos de saúde para conhecer a percepção dos profissionais sobre o parto normal e identificar as razões do alto número de cesarianas no sistema privado de saúde.

Aumenta o número
A tendência de aumento do número de partos cesáreos é contínua desde 1992, mas ultrapassou a casa dos 50% em 2006, no Estado do Rio Grande do Sul. O relatório do Sistema Nacional de Registro de Nascimentos 2008 do Estado apresenta uma série de dados sobre idade da mãe, peso ao nascer e outras variáveis que podem ter alguma relação com o alto número de cesarianas, mas apenas duas apresentam maior consistência: a raça e a escolaridade. O número de cesarianas é maior entre as mulheres de raça branca e com maior escolaridade. Como o SINASC não registra a renda, pode-se presumir, sem muito erro, que ele é maior também entre aquelas de maior renda.

Explicações
Alguns fatores podem ajudar a explicar porque as taxas são maiores entre as mulheres brancas, com idade superior a 25 anos e com 8 anos ou mais de estudo: a busca de atenuar a dor do parto normal, o intuito de não forçar o corpo no talvez demorado trabalho de parto, e a falsa idéia de que o corpo retorne ao normal mais rápido nas cesáreas ajudam a entender a lógica de quem opta pela cesariana.

Em Caxias
Segundo o Dr. Dino de Lorenzi, Coordenador da Área de Saúde da Mulher da Secretaria Municipal de Saúde de Caxias, os números em Caxias são altos, em parte, devido ao número elevado de pessoas com planos privados de saúde. Desagregados, os números revelam que no SUS prevalecem os partos normais e no sistema privado o parto cesáreo é mais freqüente.

Poder de escolha
A diferença, diz o Dr. Dino, é que no SUS a mulher não tem poder de escolha, pois a cesárea só é realizada por indicação médica, enquanto no sistema privado há uma distorção do poder de escolha, pois mesmo sem indicação a parturiente pode optar pela cesárea, e o médico acaba acolhendo a decisão.

Conseqüências
Uma das conseqüências importantes do alto número de partos cesáreos é o aumento progressivo de casos de prematuridade dos bebês, uma vez que as cesarianas são marcadas sem a certeza absoluta de que o bebê está pronto para nascer. O trabalho de parto, característico do parto normal, é o grande sinalizador deste momento e não chega a acontecer nas cesarianas pré-agendadas por conveniência das mães e dos obstetras. Outra conseqüência importante é o aumento do número de nascimentos de bebês com malformações congênitas do aparelho circulatório, também possível de ser relacionado tanto à prematuridade como à alta prevalência de cesarianas.


Saiba as indicações bem precisas para a realização de cesarianas

Existem indicações bem precisas para a realização de cesarianas, relacionadas ao risco para a vida e para a saúde do bebê ou da mãe: quando a cabeça do bebê é maior do que a passagem da mãe, quando há hemorragias no final da gravidez, a hipertensão da mãe durante a gravidez, quando o bebê está atravessado na barriga ou está entrando em sofrimento fetal e nos casos de gestantes portadoras do vírus HIV. A ocorrência de diabete na gestação, a ruptura prematura da bolsa d’água e o trabalho de parto prolongado podem ser indicativos da necessidade de cesariana, mas não é regra, pois depende da avaliação médica de cada caso.

Crença
Há também uma crença difundida entre profissionais e entre as mulheres de que uma vez realizada uma cesariana, os demais partos devem ser sempre cesariana também. Tal crença não se sustenta em base científica, pois a única coisa que é contra-indicada, nestes casos, é a indução do parto através de substâncias específicas como a ocitocina, que aumenta a força das contrações e diminui o intervalo entre elas.

Memória intuitiva
O corpo da mulher guarda uma memória intuitiva do processo natural do parto. Não é por acaso que muitas mulheres tornaram-se parteiras sem terem passado por nenhum estudo. Atualmente, a modelo internacional Gisele Bündchen surpreendeu o mundo optando por realizar o parto de seu primeiro filho em casa, pelo método mais natural possível. Queria sentir-se protagonista do processo e vivenciar o parto por inteiro, dizendo que cada contração lhe ajudava a conhecer melhor o bebê.

Remuneração
Muitas iniciativas estão sendo tomadas desde o início desta década para reverter a tendência ao aumento de cesarianas no país. Em 2000, o Programa de Humanização do Pré-Natal e do Nascimento já propôs diversas frentes de trabalho para reduzir o número de cesarianas e as suas conseqüências para as mães, para os bebês e para a saúde. Uma delas refere-se ao sistema de remuneração, que antes privilegiava a cesariana por tratar-se de uma cirurgia.

Valorização profissional
Segundo o Dr. Dino de Lorenzi, hoje os obstetras recebem mais pelo parto normal do que pela cesárea, tanto no sistema público como no privado, mas ainda falta maior valorização do profissional médico e do ato de nascer, pois o parto normal exige maior disponibilidade do profissional. Já nos hospitais da rede pública ou conveniados ao SUS, somente 35% dos partos cesáreos são remunerados, o que ultrapassar disso não é pago, como um dispositivo para aumentar o incentivo ao parto normal.

Mudar cultura
Em Caxias, não existe nenhum trabalho especial dos hospitais no sentido de humanização do parto e do ato de nascer. “Nas Unidades Básicas de Saúde temos realizado um trabalho com os grupos de gestantes para valorizar o parto normal”. Para o Dr. Dino, é necessário mudar a cultura em relação ao parto.

Humanização
Confirmando uma tendência nacional já observada nas últimas duas décadas, o número de partos cesáreos no município não para de crescer. Do total de 5.878 nascimentos registrados em Caxias no ano de 2009, 3.817 foram através de parto cesáreo, ou seja, 65% do total.

"Caxias foi construída na superação de seu povo", diz diretor de documentário sobre a cidade

SITE DO JORNAL PIONEIRO - Caxias do Sul

O diretor do documentário Caxias do Sul - Tradição e Inovação de um Povo, Airton Soares comenta os aspectos históricos da produção, que tem estreia prevista para o dia 26 de agosto, no Shopping Iguatemi.

— Este é um documentário histórico, retrata como se construiu a Caxias do Sul que, hoje, faz a diferença em tantos cenários. Enquanto filmávamos, tivemos a confirmação da suspeita de que esta cidade possui uma história diferenciada, construída no trabalho e na superação de um povo — comenta o diretor e também idealizador do projeto.

A primeira exibição pública do preview do documentário ocorreu sexta-feira, para cerca de 60 pessoas. Um making of da produção, com relatos de alguns dos 54 profissionais envolvidos no projeto, também foi para a tela.

— O caxiense convive com a tradição e a inovação o tempo todo, vai trabalhar e encontra o maquinário mais moderno em sua empresa, ao mesmo tempo que mantém o costume de comer galeto e polenta na casa da nona — exemplifica Soares.

O preview tem belas imagens que procuram não deixar de fora nenhum cenário caxiense: a movimentação do Centro, o trabalho nas indústrias, a beleza do interior, o crescimento nos bairros, os parques, o sol, a chuva, a neblina. Uma linha que tenta desvendar as particularidades deste povo ao longo de sua trajetória vai sendo construída por meio de depoimentos de personalidades como Carlos Henrique Iotti, José Clemente Pozenato, Cleodes Piazza Júlio Ribeiro, Nivaldo Pereira, Loraine Slomp Giron, Guto Basso, Juventino Dal Bó, Gilmar Marcílio, Raul Randon, Kenia Pozenato, entre outros.

— É a história contada por meio de pessoas que complementam pontos de vista, visões particulares. Também há depoimentos polêmicos, mas sempre com uma contra-visão, não tomamos partido — adianta o diretor.

O Grupo RBS é apoiador da produção que pretende ser um importante meio de divulgação da cidade.

Siliane Vieira

Caxias agora tem revenda da marca japonesa Suzuki

SITE DO JORNAL PIOREIRO - Caxias do Sul

O varejo de automóveis caxiense está mais veloz. As opções de modelos e marcas são impulsionadas com o desembarque de uma nova concessionária: a Suzuki Veículos. A grife japonesa abriu as portas de sua revenda na Avenida Rubem Bento Alves, 8.065, no bairro Sanvitto, num eixo estratégico para o setor automotivo.

A nova loja, a primeira da marca na Serra, chama-se Scasul e comercializa os modelos Grand Vitara, Jimny e SX4. Está sob o comando do grupo Scapini Transporte e Logística, que acumula experiência no ramo desde 1994, quando trouxe a primeira concessionária de carros importados para a região.

Como revenda autorizada, a unidade conta com showroom com veículos novos e semi-novos, assistência técnica, oficina e venda de peças e acessórios da marca.
– Queremos ampliar o número de concessionárias para podermos atender cada vez melhor nosso público, que busca constantemente inovação e tecnologia – antecipa o presidente da Suzuki do Brasil, Luiz Rosenfeld.

Festa popular comemorativa ao aniversário de Caxias reuniu 30 mil pessoas

SITE MAIS NOVA FM

Em torno de 30 mil pessoas estiveram no Parque da Festa da Uva na tarde deste domingo, dia 27 de junho, quando ocorreu a Festa Popular Comemorativa ao Aniversário da Cidade. A Prefeitura de Caxias do Sul promoveu o evento, que teve entrada franca, passe livre do transporte coletivo e diversas atrações. Subiram ao palco Só Batidão, Alex Trio, Shana Müller, grupo Porto do Som, Délcio Tavares, Os Monarcas e Papas da Língua. Também ocorreram apresentações artísticas, festa junina com comidas típicas e espetáculo pirotécnico.

A Prefeitura mobilizou várias Secretarias e órgãos da Administração na realização da Festa, como SAMAE, CODECA, Secretaria de Trânsito, Transportes e Mobilidade, Secretaria da Cultura, Guarda Municipal e Coordenadoria da Juventude, além da Fundação Caxias e Banco de Alimentos.

O objetivo da Festa foi proporcionar à toda a comunidade caxiense uma festa comemorativa ao mês de aniversário da cidade e à assinatura da Ordem de Serviço para a construção da Barragem do Sistema de Abastecimento de Água Marrecas.

domingo, 20 de junho de 2010

150 ciclistas pedalam pela humanização do trânsito

JORNAL O CAXIENSE

O 3º Passeio Ciclístico, que ocorreu na manhã deste domingo, reuniu 150 ciclistas, pedalaram pela humanização do trânsito.

O evento é uma niciativa da Câmara de Vereadores, prefeitura e Associação Caxiense de Ciclismo (ACACI).

O passeio teve início no largo da prefeitura, seguindo pelas ruas Alfredo Chaves, Júlio de Castilhos, Feijó Júnior, Rio Branco e Olavo Bilac, até a chegada, no largo da Estação Férrea.

Foram distribuídas camisetas aos participantes. Bicicletas e materiais esportivos também foram sorteados na chegada.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Câmara aprova ampliação da Ferrovia Norte-Sul de SP até RS

PORTAL RÁDIO UIRAPURU – PASSO FUNDO

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou na terça-feira (1) o Projeto de Lei 5479/09, do deputado Professor Ruy Pauletti (PSDB-RS), que acrescenta um trecho de 1.740 km à Ferrovia Norte-Sul. Atualmente, a ferrovia tem 2.760 quilômetros de extensão — começa em Belém (PA) e termina em Panorama (SP), passando por Maranhão, Tocantins, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.O projeto, que segue para o Senado, prevê a continuidade da ferrovia até a cidade de Rio Grande (RS), passando por Cascavel (PR), Chapecó (SC), Caxias do Sul (RS), Porto Alegre (RS) e Pelotas (RS).

O parecer do relator, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), foi favorável. Ele analisou a proposta apenas quanto à sua admissibilidade (constitucionalidade). Ele acolheu substitutivo anteriormente aprovado pela Comissão de Viação e Transportes.