Os cães do 12º Batalhão de Polícia Militar de Caxias do Sul se tornaram uma das principais armas de combate ao crime. Treinados desde filhotes, os bichos ajudam os policiais a rastrear drogas e explosivos, controlar multidões e procurar trilhas de foragidos em matagais
Caxias do Sul – À primeira vista são cães que podem intimidar. Grandes e fortes, demonstram com olhares atentos que estão sempre prontos para entrar em ação. Mas se engana quem pensa que os bichos oferecem risco em público. Bem treinados e obedientes, os cães que atuam na Brigada Militar (BM) se tornaram uma das principais armas de combate ao crime na cidade.
Desde 1994, o 12º Batalhão de Polícia Militar (12º BPM) vem usando com sucesso os animais no policiamento. Hoje a corporação tem 19 animais, sendo seis filhotes. Segundo o comandante do 12º BPM, tenente-coronel Luiz Roberto Bonato, se não fosse o apoio dos cachorros, a corporação teria que empregar mais policiais para atender determinadas ocorrências. Os bichos treinam regularmente para agir com precisão e eficiência.
– Com os cães, um grande número de pessoas é controlado facilmente, sem o uso da força –informa Bonato.
No controle de multidões, por exemplo, a ação de um cachorro se compara a de 10 homens. Em Caxias, os cães são usados para farejar explosivos e drogas, rastrear trilhas de foragidos e ajudar no patrulhamento. Outras funções envolvem o policiamento em estádios de futebol, revistas em presídios e controle de greves, entre outros.
– Em situação de proteção, o cão oferece uma ofensividade bem maior. É mais rápido que o homem. Para buscar entorpecentes e explosivos, ele é extremamente preciso – complementa Bonato.
Os animais passam por treinamento completo duas vezes por semana, às terças-feiras e aos sábados. Na atividade, se acostumam aos mais diversos ambientes. Por algumas horas, os animais aprendem a farejar substâncias e a procurar trilhas. Em outros exercícios, são estimulados a agir em defesa própria e do policial. Aprendem, por exemplo, a imobilizar um suspeito ao comando do policial, o que evita o uso de armas de fogo.
– O cão é utilizado na polícia como uma arma não-letal – compara o responsável pelo canil do 12º BPM, sargento Antônio Luís da Costa.
Os animais começam a ser treinados nos primeiros dias de vida. Somente a partir dos seis meses é que eles têm condições de participar das operações. Quando completam 10 anos, os bichos vão para a “reserva”. Cada cão é treinado por um soldado específico e cada tarefa cumprida é recompensada, fazendo com que o aprendizado se torne uma brincadeira agradável. A premiação inclui carinho, comida e liberdade para que o cão aprenda a agir sem raiva.
– A saída, em que ele vai buscar a mordida e imobilizar, é o prêmio dele. Ele não vai fazer por raiva. Por isso, quando o policial der o comando para o cão largar de alguém, ele vai soltar porque não morde por estar estressado – explica Costa.
Caxias do Sul – À primeira vista são cães que podem intimidar. Grandes e fortes, demonstram com olhares atentos que estão sempre prontos para entrar em ação. Mas se engana quem pensa que os bichos oferecem risco em público. Bem treinados e obedientes, os cães que atuam na Brigada Militar (BM) se tornaram uma das principais armas de combate ao crime na cidade.
Desde 1994, o 12º Batalhão de Polícia Militar (12º BPM) vem usando com sucesso os animais no policiamento. Hoje a corporação tem 19 animais, sendo seis filhotes. Segundo o comandante do 12º BPM, tenente-coronel Luiz Roberto Bonato, se não fosse o apoio dos cachorros, a corporação teria que empregar mais policiais para atender determinadas ocorrências. Os bichos treinam regularmente para agir com precisão e eficiência.
– Com os cães, um grande número de pessoas é controlado facilmente, sem o uso da força –informa Bonato.
No controle de multidões, por exemplo, a ação de um cachorro se compara a de 10 homens. Em Caxias, os cães são usados para farejar explosivos e drogas, rastrear trilhas de foragidos e ajudar no patrulhamento. Outras funções envolvem o policiamento em estádios de futebol, revistas em presídios e controle de greves, entre outros.
– Em situação de proteção, o cão oferece uma ofensividade bem maior. É mais rápido que o homem. Para buscar entorpecentes e explosivos, ele é extremamente preciso – complementa Bonato.
Os animais passam por treinamento completo duas vezes por semana, às terças-feiras e aos sábados. Na atividade, se acostumam aos mais diversos ambientes. Por algumas horas, os animais aprendem a farejar substâncias e a procurar trilhas. Em outros exercícios, são estimulados a agir em defesa própria e do policial. Aprendem, por exemplo, a imobilizar um suspeito ao comando do policial, o que evita o uso de armas de fogo.
– O cão é utilizado na polícia como uma arma não-letal – compara o responsável pelo canil do 12º BPM, sargento Antônio Luís da Costa.
Os animais começam a ser treinados nos primeiros dias de vida. Somente a partir dos seis meses é que eles têm condições de participar das operações. Quando completam 10 anos, os bichos vão para a “reserva”. Cada cão é treinado por um soldado específico e cada tarefa cumprida é recompensada, fazendo com que o aprendizado se torne uma brincadeira agradável. A premiação inclui carinho, comida e liberdade para que o cão aprenda a agir sem raiva.
– A saída, em que ele vai buscar a mordida e imobilizar, é o prêmio dele. Ele não vai fazer por raiva. Por isso, quando o policial der o comando para o cão largar de alguém, ele vai soltar porque não morde por estar estressado – explica Costa.
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