JORNAL O PIONEIRO
Distrito ao qual Caxias do Sul pertence reúne nove grupos de escoteiros e um núcleo de bandeirantes
Caxias do Sul – Muitas pessoas se surpreendem ao saber que existem outras dispostas a passar trabalho acampando sob qualquer tempo, caminhando por quilômetros com mochilas pesadas nas costas, montando mesas, torres ou fogão utilizando apenas madeira e corda de sisal. Jovens e famílias que estudam primeiros socorros, prevenção e combate a incêndio, técnicas de observação e sobrevivência. Pessoas que, no final de semana, enquanto a maioria apenas descansa, aprendem a colocar em prática valores, a exercer a solidariedade e a despertar para a cidadania.
Tudo isso é o que fazem os escoteiros, que em junho deste ano completaram um século de atuação no Brasil, e as bandeirantes, que desde 10 de abril comemoram 100 anos de atividades no mundo. Criado na Inglaterra em 1907, pelo lorde Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, o escotismo era uma forma de oferecer uma ocupação e um ideal aos jovens. Baden-Powell, inspirado nas aventuras de infância acampando com os irmãos e na sua vida militar, juntou a diversão da vida ao ar livre com a disciplina e consciência cívica presentes no militarismo.
Como o Movimento Escoteiro inicialmente envolvia apenas meninos, em 1909, com a ajuda de sua irmã Agnes Baden-Powell, o lorde fundou o movimento das Girl Guides (meninas guias, em tradução livre). O nome remete àqueles que abrem caminhos e, para preservar este sentido, no Brasil o movimento recebeu o nome de Bandeirantes. Olave, esposa de Baden-Powell, também se engajou e teve importante participação na consolidação do movimento bandeirante no mundo.
Atualmente, os dois movimentos têm como proposta o desenvolvimento do jovem a partir das atividades ao ar livre, da aproximação das relações, do trabalho em equipe e da consciência de valores. Conforme dados da União dos Escoteiros do Brasil, há mais de 60 mil escoteiros no país. A Federação de Bandeirantes do Brasil informa que há pelo menos 10 mil bandeirantes. Somente em Caxias do Sul, há seis grupos escoteiros e um núcleo de bandeirantes. Para centralizar as ações do movimento em nível local, existe o 26° Distrito Escobande, um dos poucos no Estado a trabalhar os dois movimentos de forma integrada.
Segundo a comissária distrital Vera Roth dos Santos, cerca de 800 escoteiros estão inscritos pelo 26° Distrito. Vera afirma que o movimento contribui para a formação dos jovens e realiza um trabalho complementar ao das escolas.
– Não podemos dizer que quem foi escoteiro nunca vai errar, no entanto, a criança que tem princípios e respeita a Lei Escoteira vai desenvolver o caráter e ser naturalmente conduzida a um bom caminho – destaca Vera.
Distrito ao qual Caxias do Sul pertence reúne nove grupos de escoteiros e um núcleo de bandeirantes
Caxias do Sul – Muitas pessoas se surpreendem ao saber que existem outras dispostas a passar trabalho acampando sob qualquer tempo, caminhando por quilômetros com mochilas pesadas nas costas, montando mesas, torres ou fogão utilizando apenas madeira e corda de sisal. Jovens e famílias que estudam primeiros socorros, prevenção e combate a incêndio, técnicas de observação e sobrevivência. Pessoas que, no final de semana, enquanto a maioria apenas descansa, aprendem a colocar em prática valores, a exercer a solidariedade e a despertar para a cidadania.
Tudo isso é o que fazem os escoteiros, que em junho deste ano completaram um século de atuação no Brasil, e as bandeirantes, que desde 10 de abril comemoram 100 anos de atividades no mundo. Criado na Inglaterra em 1907, pelo lorde Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, o escotismo era uma forma de oferecer uma ocupação e um ideal aos jovens. Baden-Powell, inspirado nas aventuras de infância acampando com os irmãos e na sua vida militar, juntou a diversão da vida ao ar livre com a disciplina e consciência cívica presentes no militarismo.
Como o Movimento Escoteiro inicialmente envolvia apenas meninos, em 1909, com a ajuda de sua irmã Agnes Baden-Powell, o lorde fundou o movimento das Girl Guides (meninas guias, em tradução livre). O nome remete àqueles que abrem caminhos e, para preservar este sentido, no Brasil o movimento recebeu o nome de Bandeirantes. Olave, esposa de Baden-Powell, também se engajou e teve importante participação na consolidação do movimento bandeirante no mundo.
Atualmente, os dois movimentos têm como proposta o desenvolvimento do jovem a partir das atividades ao ar livre, da aproximação das relações, do trabalho em equipe e da consciência de valores. Conforme dados da União dos Escoteiros do Brasil, há mais de 60 mil escoteiros no país. A Federação de Bandeirantes do Brasil informa que há pelo menos 10 mil bandeirantes. Somente em Caxias do Sul, há seis grupos escoteiros e um núcleo de bandeirantes. Para centralizar as ações do movimento em nível local, existe o 26° Distrito Escobande, um dos poucos no Estado a trabalhar os dois movimentos de forma integrada.
Segundo a comissária distrital Vera Roth dos Santos, cerca de 800 escoteiros estão inscritos pelo 26° Distrito. Vera afirma que o movimento contribui para a formação dos jovens e realiza um trabalho complementar ao das escolas.
– Não podemos dizer que quem foi escoteiro nunca vai errar, no entanto, a criança que tem princípios e respeita a Lei Escoteira vai desenvolver o caráter e ser naturalmente conduzida a um bom caminho – destaca Vera.
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