Uma comemoração na noite quinta-feira (05) marcou a inauguração de uma série de melhorias no Centro de Atendimento Sócioeducativo (Case) de Caxias do Sul. Para os 52 adolescentes internos, foi noite de terem os olhos de autoridades e convidados ilustres voltados para si com admiração.
Sobre um tapete vermelho, 30 deles desfilaram camisetas estampadas em uma oficina de serigrafia.
O mestre de cerimônias era D., 19 anos, que cumpre medida socioeducativa na instituição por assalto. De terno e gravata, chamava os colegas para a passarela.
“Estou um pouco ansioso, mas muito feliz porque a gente batalhou junto com a direção para ter uma casa nova”.
O rapaz é um dos integrantes da Oficina de Geração de Renda, que funciona em um espaço inaugurado na mesma noite. No local, os adolescentes recebem peças plásticas fornecidas por uma empresa caxiense, montam e devolvem os produtos prontos para a venda. Trinta e cinco internos fazem parte do seleto grupo de trabalhadores, que recebem o pagamento conforme a produtividade. É necessário ter disciplina exemplar para participar da atividade.
“Isso melhorou muito a autoestima dos guris, eles montam as peças com muito capricho. Como não pode haver advertência por comportamento, os demais se esforçam ao máximo para poder entrar”, conta o diretor do Case, Joel Schumann.
Também foram inauguradas a pintura interna da instituição, com as cores escolhidas pelos menores, a pintura da quadra de esportes, feita pelos adolescentes, instalação de cortinas nos dormitórios e o calçamento frontal da instituição. As obras de qualificação estrutural foram realizadas com verba do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica) e a partir de doações da comunidade. A instituição também recebeu duas viaturas do governo do Estado, utilizadas para levar os menores em audiências.
O ponto alto da noite, porém, foi o desfile. Na passarela, os adolescentes desfilaram vestindo suas obras, alguns com nítida timidez, outros com mais desenvoltura. O desfile foi pensado como uma maneira de valorizar os adolescentes. A ideia de realizar a oficina de serigrafia surgiu quando a instituição recebeu 90 camisetas brancas no fim de 2009. Após três meses de trabalho com tinta e pincel, as camisetas ganharam mensagens contra as drogas, imagens sacras e símbolos de times de futebol. Alguns internos pintaram corações e mensagens de amor, já que a blusa será um presente para mães e namoradas.
A oficina empolgou M., 16, que cumpre medida há um ano e quatro meses por assalto.
“Eu sempre tive facilidade com o desenho. Até eu gostei do que eu fiz. Meu sonho era trabalhar com isso, quem sabe arquitetura, né?!” almeja o rapaz, que vai guardar a camiseta com a imagem de Jesus Cristo como uma lembrança.
“Medida socioeducativa serve para que esses meninos saibam se portar de maneira correta perante a sociedade e para que adquiram conhecimento. Um evento como esse, em que eles demonstram parte do que aprenderam, é uma prova de que eles estão assimilando o que a medida prevê” avalia o diretor.
Sobre um tapete vermelho, 30 deles desfilaram camisetas estampadas em uma oficina de serigrafia.
O mestre de cerimônias era D., 19 anos, que cumpre medida socioeducativa na instituição por assalto. De terno e gravata, chamava os colegas para a passarela.
“Estou um pouco ansioso, mas muito feliz porque a gente batalhou junto com a direção para ter uma casa nova”.
O rapaz é um dos integrantes da Oficina de Geração de Renda, que funciona em um espaço inaugurado na mesma noite. No local, os adolescentes recebem peças plásticas fornecidas por uma empresa caxiense, montam e devolvem os produtos prontos para a venda. Trinta e cinco internos fazem parte do seleto grupo de trabalhadores, que recebem o pagamento conforme a produtividade. É necessário ter disciplina exemplar para participar da atividade.
“Isso melhorou muito a autoestima dos guris, eles montam as peças com muito capricho. Como não pode haver advertência por comportamento, os demais se esforçam ao máximo para poder entrar”, conta o diretor do Case, Joel Schumann.
Também foram inauguradas a pintura interna da instituição, com as cores escolhidas pelos menores, a pintura da quadra de esportes, feita pelos adolescentes, instalação de cortinas nos dormitórios e o calçamento frontal da instituição. As obras de qualificação estrutural foram realizadas com verba do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica) e a partir de doações da comunidade. A instituição também recebeu duas viaturas do governo do Estado, utilizadas para levar os menores em audiências.
O ponto alto da noite, porém, foi o desfile. Na passarela, os adolescentes desfilaram vestindo suas obras, alguns com nítida timidez, outros com mais desenvoltura. O desfile foi pensado como uma maneira de valorizar os adolescentes. A ideia de realizar a oficina de serigrafia surgiu quando a instituição recebeu 90 camisetas brancas no fim de 2009. Após três meses de trabalho com tinta e pincel, as camisetas ganharam mensagens contra as drogas, imagens sacras e símbolos de times de futebol. Alguns internos pintaram corações e mensagens de amor, já que a blusa será um presente para mães e namoradas.
A oficina empolgou M., 16, que cumpre medida há um ano e quatro meses por assalto.
“Eu sempre tive facilidade com o desenho. Até eu gostei do que eu fiz. Meu sonho era trabalhar com isso, quem sabe arquitetura, né?!” almeja o rapaz, que vai guardar a camiseta com a imagem de Jesus Cristo como uma lembrança.
“Medida socioeducativa serve para que esses meninos saibam se portar de maneira correta perante a sociedade e para que adquiram conhecimento. Um evento como esse, em que eles demonstram parte do que aprenderam, é uma prova de que eles estão assimilando o que a medida prevê” avalia o diretor.
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